Saúde

9 de Julho de 2012 às 00:00

Plano de Saúde do Bradesco pode virar caso de policia

Uma série de manifestação e reuniões em agências com distribuição do Jornal Raios foi promovida de Norte a Sul do país em virtude do descaso com o plano de saúde dos funcionários do Bradesco. O protesto teve como objetivo denunciar as dificuldades que os empregados enfrentam no atendimento médico, laboratorial, hospitalar e odontológico. A cobrança do movimento sindical é por uma negociação para solucionar os problemas. Em muitas cidades não há sequer um profissional na área de saúde que atenda pelo Plano de Saúde Bradesco e caso o funcionário passe mal e precise de um médico ele tem que desembolsar o valor da consulta ou ainda percorrer quilômetros para atendimento. Criado em 1999, o Bradesco Saúde que foi um conquista dos funcionários do banco tinha como objetivo minimizar os problemas enfrentados na área de saúde, porém nos últimos anos está defasado já que a cobertura não se modernizou conforme os avanços da medicina e dos novos procedimentos médicos, ou seja, o que era para ser uma solução tornou-se um problema, causando dor de cabeça em quem tem o convenio e quem depende do Saúde Bradesco. O atendimento é precário, limitando os procedimentos em uma mesma especialidade. Se o médico solicitar ao paciente um exame da coluna, ou tomografia, por exemplo, o usuário tem de escolher apenas um desses exames ou esperar um bom tempo. Pela nova norma da A.N.S (Agência Nacional de Saúde) a partir de 4 de agosto os planos de Saúde deverão se adequar à Norma 254 para atender novas especialidades como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia e nutricionista. O banco sabedor dessa exigência disse não ter ainda nada pronto e nem concreto para se adaptar a essa exigência. Os bancários também sofrem com o serviço prestado pelo plano odontológico. Após a fusão da OdontoPrev com o Bradesco, foi criada a rede UNNA e, assim, houve o aumento da burocracia e o valor das consultas em alguns casos foi diminuído. Por conta disso, diversos profissionais deixaram o plano. A assistência já tinha poucos dentistas e agora, passou a ser quase nulo em algumas localidades. Os únicos prejudicados com o descredenciamento são os funcionários. Nova reunião com o banco está sendo aguardada e enquanto não se resolve essa questão esperamos que a direção do banco não deixe os funcionários morrerem por falta de atendimento médico ou então isso vai virar caso de policia. * Janes Estigarribia da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco da Fetec-CUT/CN Fonte: Fetec-CUT/CN



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884