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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Só mobilização melhora PLR no Itaú

-24/11/2005 (São Paulo) Ocorreu terça feira (22/11), em São Paulo, a primeira negociação da pauta específica entregue pela CNB/CUT à direção do banco, logo após a assinatura da Convenção Nacional da categoria. Uma das principais reivindicações dos funcionários é a melhor distribuição da participação nos lucros e resultados – PLR. Desde 2.000, os bancários do Itaú recebem o teto de PLR por conta do alto lucro do banco e cobram um reconhecimento pelo seu esforço que tem gerado lucro recordes ao banco, que neste ano deve ultrapassar R$ 5 bilhões. “Reivindicamos que seja distribuído, além do previsto na convenção dos bancários, mais 5% do lucro líquido do banco de forma linear entre todos os funcionários, inclusive os licenciados por problema de saúde ou doenças relacionadas ao trabalho”, destacou Ted Silvino, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte. Entre os demais pontos discutidos com direção do banco estão o programa Agir. Os funcionários querem o fim da discriminação no pagamento da participação de resultados e a revisão das metas abusivas, que vem causando graves conseqüências à saúde física e mental dos funcionários. Em relação ao auxílio-educação, os funcionários pediram a descentralização da concessão do benefício, permitindo o acesso a todos os funcionários. Querem ainda que ele seja extensivo à pós-graduação. A direção do banco se mostrou sensível à reivindicação da PLR e se comprometeu a marcar nova reunião nos próximos 15 dias para voltar a discutir o tema. Os bancários esperam também, que o Itaú esteja predisposto a negociar e fazer contrapropostas sobre o Agir, auxílio-educação, o enquadramento sindical e plano de previdência. “Os bancários querem sua parte ainda em dezembro. Isso, além do que já foi pago segundo a convenção da categoria. O banco está comemorando 60 anos, mas não queremos só bolo e pirotecnia, mas o reconhecimento pelo nosso esforço”, disse Silvino. O dirigente destaca que somente a mobilização dos funcionários fará com que o banco mude a forma de pagamento da PLR. Os funcionários estão cansados de injustiças e devem realizar manifestações em todo o país nos próximos dias. A CNB está preparando um dia nacional de lutas no Itaú. Comitê de Acompanhamento também reúne-se Após a negociação geral, houve reunião do Comitê de Acompanhamento dos planos de Saúde e Odontológico. Os bancários apresentaram o resultado da pesquisa realizada pelos sindicatos que mostra a insatisfação dos funcionários do Itaú, em especial à rede credenciada. A direção do banco informou que está avaliando a lista de credenciamento sugerida pelos sindicatos e que até fevereiro de 2006 pretende solucionar o problema, além disso, está negociando com outros planos de saúde, para garantir atendimento em outras localidades em caso de deslocamento do funcionário, quando da necessidade de um tratamento de urgência ou emergência. No entanto, os funcionários querem é que o plano seja nacional de fato e que seu atendimento seja garantindo em qualquer localidade. Caso contrário, querem o reembolso do procedimento, até que se resolva o problema. Querem ainda o aumento de 12 para 48 consultas anuais em tratamento que envolve psicologia ou psicoterapias, além do desmembramento da “venda casada” dos planos de saúde e odontológico. A posição do banco foi que o mesmo fará um levantamento do custo de um plano odontológico de livre adesão, apresentando-o na próxima reunião do Comitê. Ainda foi questionado, sobre os reajustes aplicados no plano de forma unilateral e que são de 5% e 20% respectivamente para o plano da ativa e dos aposentados. A direção do banco se comprometeu a criar um Grupo de Trabalho, com representantes dos funcionários para debater os problemas apresentados pelo plano de saúde dos aposentados, agendando para breve, uma primeira reunião de trabalho. Provavelmente, nesta mesma data, deverá se iniciar as negociações sobre a renovação do acordo coletivo firmado sobre o plano, que vence neste mês de novembro. “Os representantes dos funcionários no Comitê de Acompanhamento, têm levado as demandas ao banco a cada três meses, mas apesar das dificuldades de administrar um plano nacional, o banco poderia solucionar com mais agilidade, problemas como o credenciamento, a qualidade do odontológico e, principalmente em relação à rede nacional”, diz Adriana Oliveira Magalhães, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Durante quase todo o dia de ontem, expusemos as principais reivindicações dos funcionários do Itaú para os representantes da Área de Recursos Humanos e cobramos a necessidade imediata de uma PLR melhor para todos” afirma Wanderley Crivellari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú. De acordo com o dirigente, o objetivo do movimento sindical é garantir uma agenda permanente de negociação, que contemple todos os pontos da minuta específica.



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