Enquanto outras categorias fecham aumentos acima da inflação e Participação nos Lucros compatíveis com os ganhos das empresas, a Fenaban adota intransigência Ao oferecer aos bancários reajuste de 4% sobre os salários e demais verbas e a manutenção da atual regra da PLR, os bancos vão, mais uma vez, na contramão dos demais setores da sociedade. O setor financeiro é o de maior lucratividade do País e pode perfeitamente atender as reivindicações da categoria. Por exemplo, enquanto o lucro líquido médio de dez dos maiores bancos cresceu 43,62% entre o primeiro semestre de 2004 e o primeiro semestre deste ano, o crescimento médio da folha de pagamento destas empresas foi de 6,72%, em igual período. Em muitas categorias profissionais, os acordos salariais têm levado a aumentos reais, por conta de um processo negocial em que o objetivo é o bem estar de ambas as partes (veja quadro). Diferente, portanto, da postura da Fenaban, movida pela ganância e intransigência. Além disso, os bancários exigem PLR maior e mais justa – um salário mais R$ 788, acrescidos de 5% do Lucro Líquido a ser distribuído igualmente entre os trabalhadores –, como forma de retribuir à altura o crescimento ininterrupto dos ganhos dos bancos. Informação CNB/CUT