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6 de Setembro de 2010 às 23:59

Sem novidades nas negociações no Banco do Brasil

A primeira rodada de negociação entre a Comissão de Empresa e o Banco do Brasil terminou sem grandes novidades. A direção da instituição financeira apenas assinou a prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por mais 30 dias. A próxima reunião acontece em 17 de setembro. Na negociação, realizada na quinta-feira, os funcionários denunciaram o envio de torpedos fora do horário de trabalho, inclusive, caso de mensagens enviadas às 23 horas. O assédio moral é um dos principais problemas enfrentados pelos bancários. Os funcionários cobraram também a continuidade do auxílio-refeição aos trabalhadores afastados por conta de licença-maternidade ou questões de saúde, a agilidade nas transferências ocasionadas por problemas de saúde do empregado ou parente. O banco garantiu que, nos casos das grávidas, a transferência é imediata. Ainda no debate, o oferecimento do programa antitabagismo aos bancários pós-98 que não tem direito garantido. Esse é um dos muitos problemas enfrentados pelos trabalhadores que ingressaram na instituição após 1998. O banco ficou de corrigir essas e outras distorções. A necessidade de homologação dos atestados médicos acima de quatro dias foi outro assunto abordado. Também foram tratadas, questões relacionadas a exame periódico de serviços, a volta dos ambulatórios, eleição para todos os cargos na Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e descanso para funcionários que exercem atividades repetitivas. A Comissão de Empresa, preocupada com a decisão do banco em reformar 45 agências no país, retirando a porta giratória, cobrou explicações do banco. Como resposta foi informado que a iniciativa faz parte de um projeto baseado em pesquisas com clientes. O BB havia iniciado a mudança em 2006, no entanto, suspendeu e agora voltou a implementá-las. Para o Movimento Sindical a expectativa é de que o BB apresente de fato melhorias no decorrer das negociações e atenda as reivindicações. Afinal, nos últimos anos, o funcionalismo tem demonstrado eficiência e competência. O compromisso fica evidente nos números, inclusive, no lucro do primeiro semestre, de R$ 5,1 bilhões.



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