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20 de Junho de 2011 às 23:59

Queixas contra bancos sobem 53% em maio e Santander lidera, mostra Banco Central

O número de queixas contra os bancos subiu 52,88% em maio, na comparação abril, de acordo com dados do ranking de instituições mais reclamadas, divulgado pelo Banco Central. No mês passado, foram 928 casos, considerando todas as instituições financeiras com mais de um milhão de clientes, contra 607 registrados no mês anterior. Frente a maio de 2010, o número de reclamações contra bancos também subiu. Ainda considerando aqueles com mais de um milhão de clientes, as queixas contra as instituições bancárias aumentaram 23%, já que naquele mês o total de reclamações somou 749 queixas. Santander assume o topo do ranking O Itaú, que assumia a liderança do ranking das cinco instituições financeiras com mais de um milhão de clientes mais reclamadas perdeu o posto para o Santender em maio. O banco registrou índice de queixas de 1,15 a cada 100 mil pessoas. Na sequência vieram Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e HSBC. "A liderança do Santander não surpreende, uma vez que faltam funcionários nas agências, o que tem sido denunciado pelas entidades sindicais nas mesas de negociação. Porém, o banco espanhol não tem contratado mais trabalhadores para melhorar o atendimento aos clientes e acabar com a sobrecarga de trabalho", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT. BC tem autoridade para punir O Banco Central do Brasil tem autoridade para punir as instituições financeiras por qualquer descumprimento de normas emanadas da autoridade monetária, inclusive as que dizem respeito ao atendimento ao cliente bancário. As punições previstas em lei não se limitam à abertura de Processo Administrativo, passando pela advertência e multa, podendo chegar, inclusive, à penalidade máxima de inabilitação para trabalhar no mercado financeiro. LÍDERES EM RECLAMAÇÃO ATÉ EM REDE SOCIAL A insatisfação com os bancos é geral. Agora os clientes reclamam do péssimo serviço prestado por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook, Orkut e YouTube. Um estudo da agência McKinsey aponta que 40% das informações trocadas por correntistas em conversas pela internet são negativas. Entre os varejistas e outros setores de serviços a proporção chega a 20%. Isso representa uma repercussão absurda, já que no Brasil existem cerca de 73 milhões de internautas. Desses, 83% compartilham informações com repercussão nas redes sociais. Os bancos brasileiros estão atrás dos estrangeiros na questão de traçar estratégias em plataformas sociais. A maioria das reclamações não possui respostas das instituições, que ignoram o cliente em qualquer situação. Fonte: Contraf-CUT com UOL



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