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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Proposta da Caixa não avança e pára negociações

31/01/2006 - Nenhuma novidade na proposta apresentada pela Caixa aos representantes dos empregados na última sexta-feira, dia 27. Tanto no que se refere à implantação da nova função de Caixa como em relação à renegociação de dívidas, a proposta ficou muito aquém do que reivindicam os trabalhadores. A Caixa mantém o número de vagas na nova função de caixa em 6.670 e recusa-se a eliminar a possibilidade de realizar transferência de caixas de uma unidade para outra, concordando apenas em assegurar a mesma função. No que se refere às atribuições dos caixas, a empresa nega-se a abrir mão das generalizações contidas em suas formulações. Acatou a proposta da CEE/Caixa de ressaltar as atribuições de pagar e receber, mas apenas como um adendo à sua. Para a representação dos empregados, é insuficiente admitir que a atribuição essencial do caixa é a de fazer e receber pagamentos, mantendo praticamente intacto o texto da Circular Interna SUPES/SUARE 003/06, de 5 de janeiro. “Essa posição indica que a Caixa pretende, no futuro, cobrar esses funcionários por metas de venda. O caixa não é um vendedor”, sustenta Jair Ferreira, representante da CEE/Caixa. A Caixa não concorda, sequer, com a mudança da nomenclatura Caixa/PV, o que demonstra sua pouca disposição em rever o que preestabeleceu na CI que criou a função. Foram descartados também avanços nas condições para renegociações de dívidas dos empregados, divulgadas pela Caixa na quarta-feira, dia 25. Taxas de juro e prazos não puderam sequer ser discutidos por conta da impossibilidade alegada de se estabelecer “condições diferenciadas em relação aos clientes”. A Caixa não viu também possibilidade de oferecer aos aposentados nem mesmo as condições precárias de renegociação de dívidas apresentadas ao pessoal da ativa. A CEE/Caixa comunicou aos representantes da empresa que as expectativas não foram minimamente atendidas com condições colocadas para a renegociação de dívidas, frustração que tornou-se ainda maior com a exclusão dos aposentados. “As propostas estão longe do que queremos”, afirma Ferreira. “Agora, precisamos continuar com a mobilização e a pressão para que a Caixa respeite os acordos com os trabalhadores. Além disso vamos procurar alternativas jurídicas para que nossos direitos sejam respeitados”, conclui. Abaixo-assinado Os sindicatos que ainda não enviaram o abaixo-assinado para a CNB/CUT devem fazê-lo o mais rapidamente possível. O abaixo assinado pretende demonstrar o apoio de funcionários e clientes a todas as reivindicações das entidades representativas. As assinaturas devem ser encaminhadas por sedex, para o endereço EQS 314/315, Bloco A, Asa Sul - Brasília-DF - CEP 70383-400.



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