Apesar das promessas de Bolsonaro, desde a campanha eleitoral, de reduzir o preço da gasolina, o valor do combustível passa pela terceira alta em um período de pouco mais de um mês. O povo vai ter que preparar o bolso com o aumento feito pela Petrobras. As revendedoras vão pagar R$ 1,98 por litro, o que significa um aumento de mais de 8%.

Para os motoristas, o preço final vai depender de cada posto que leva em conta os custos, impostos e margens de lucro. Os dados do Global Petrol Prices mostram que, no último dia 11, o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil estava em 52º no ranking dos mais baratos entre 156 pesquisados. Estava 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro. Bem longe do ideal.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) constatou que o litro médio da gasolina comum custou R$ 4,572. Já o diesel ficou em R$ 3,685, o etanol, R$ 3,202, e o botijão de 13 kg alcançou R$ 76,50 entre os dias 10 e 16. O brasileiro está vendo tudo aumentar, menos o salário, que em muitos casos foram reduzidos, isso quando o trabalhador não está desempregado.