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20 de Agosto de 2010 às 23:59

Parados há quatro dias, servidores do Ministério do Trabalho protestam em MS

Cerca de 45 agentes administrativos do Ministério do Trabalho no Estado completaram nesta quinta-feira (19) o quarto dia de greve por reivindicação de melhorias no plano nacional de cargos e salários da categoria. Em todo o país, a paralisação atinge 22 Estados e já chega a 135 dias. Ontem pela manhã os servidores realizaram uma manifestação em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na rua 13 de maio. Os líderes do movimento pressionam para que o governo federal analise uma proposta já aprovada no Ministério do Trabalho e Emprego, mas que estaria arquivada no Ministério do Planejamento. No Estado, há 84 funcionários, mas apenas os servidores de Campo Grande cruzaram os braços. O atendimento à população está garantido por um plantão com mínimo de 50% de trabalhadores, nas áreas fiscal, de seguro-desemprego e carteira de trabalho. O servidor Carlos Augusto Ferreira tem 48 anos e está há 26 anos trabalhando no órgão. Ele compara duas categorias com atuação semelhante, mas com grandes diferenças na remuneração. Os agentes administrativos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) recebem ao final da carreira R$ 7,3 mil, enquanto que seus colegas no Ministério do Trabalho (MTE), com o mesmo patamar e tempo de serviço, recebem pouco mais de R$ 2,6 mil. Enquanto há 5,4 mil servidores no MTE em todo o país, o INSS soma 35 mil. “Protestamos contra a falta de valorização profissional. Somos muito pressionados pelos trabalhadores”, afirma Ferreira. A abrangência do órgão em Mato Grosso do Sul é de 900 mil atendimentos. A greve em Campo Grande é apoiada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde, Trabalho e Previdência (Sintsprev/MS). Fonte: Midiamax Campo Grande



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