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24 de Maio de 2011 às 23:59

Negociação sem avanços no Santander e na Caixa sem Novidades

Na reunião desta segunda-feira (23) com os empregados, a diretoria do Santander só fez enrolar. Os bancários voltaram a cobrar contratações, mas o banco se restringiu a dizer que o dimensionamento da rede é feito de acordo com a demanda. Sobre o fim das metas para a venda de produtos e das reuniões diárias, o Santander insistiu, pois considera eficiente o modelo adotado. Uma prova de que não está nem aí para os bancários, pois isso só faz aumentar o assédio moral dentro das agências. Outros itens discutidos foram desvio de função – tem coordenadores fazendo trabalho de caixa – e fim do trabalho de prospecção de clientes em universidades após a jornada. A resposta da organização financeira foi que este trabalho excepcional deve ser negociado entre o empregado e o gestor. Ou seja, empurrou a responsabilidade para o bancário. Como não podia faltar, a extinção do assédio moral também esteve na pauta. A diretoria teve a cara de pau de dizer que o banco repudia qualquer forma de assédio e que o tema é tratado conforme a Convenção Coletiva. Os outros assuntos da lista ficaram para ser discutidos na próxima reunião. Reunião com a Caixa sem grandes novidades Na rodada de negociação, do dia 18/5, com a diretoria da Caixa, os empregados reforçaram as cobranças e exigiram soluções para os problemas, que já são bem antigos. O balanço apresentado sobre o processo de avaliação de promoção por mérito, referente a 2010, revelou que 85,11% dos empregados receberam um delta, 11,3% receberam dois deltas e apenas 5,4% não ganharam nenhum. Esse sistema de promoção profissional é uma conquista da categoria, retomada em 2008, quando os funcionários conseguiram implementar a nova sistemática, baseada na linha de corte. Mesmo assim, a Comissão Executiva dos Empregados alertaram que alguns colegas deixaram de realizar o PCMSO (exame médico periódico) por culpa da Caixa, que não ofereceu as condições adequadas para que os empregados chegassem até os locais os exames. Para aprofundar a discussão e estabelecer estratégias para aperfeiçoar os mecanismos de avaliação para 2011, nova reunião foi agendada para o próximo dia 9 de junho da Comissão Paritária de Promoção por Mérito. Outro tema polêmico discutido foi o PSI (Processo Seletivo Interno). Os empregados questionaram a alteração no RH-040, especialmente pelo fato de que amplia o número de cargos susceptíveis ao PSI simplificado, bem como critérios de mudanças nos critérios de avaliação às vésperas da seleção. Para a CEE, é necessário combater o processo seletivo dirigido que não oportuniza os bancários de maneira igualitária. Mais uma crítica refere-se ao período de 730 dias que o empregado deve ficar na função gratificada para que ele possa concorrer a um novo PSI. Outra questão é a valorização de portadores de necessidades especiais nestas funções. Também foram cobradas as contratações. Ano passado, a categoria aprovou a contratação de 5 mil pessoas. Assim, a Caixa, que tem 83,8 mil funcionários, deveria ter, pelo menos, 87 mil no quadro funcional para cumprir o acordo coletivo. No entanto, o banco alega que já chamou mais do que o número determinado na campanha salarial. O problema é que, com a alta rotatividade no sistema financeiro, o índice não amplia. Assunto conhecido por todos, o não saldamento ao REG/Replan voltou à pauta. A Caixa propôs que o ascensão profissionais destes empregados seja feita no âmbito do antigo PCC (Plano de Cargos Comissionados). Mas, a CEE considera que a solução apresentada pelo banco não vai resolver o problema, pois a discriminação vai permanecer. Com relação ao pagamento do valor descontado dos dias parados durante a greve de 2007, os representantes da instituição financeira disseram que estão correndo para que seja feito o mais breve possível, e é isso que os bancários esperam. O prazo é de 90 a partir da data da homologação. Em relação à extinção do setor de compensação, a Caixa ficou de apresentar um projeto concreto sobre as mudanças e o que vai acontecer com as pessoas que trabalham neste departamento. No próximo dia 10 tem nova rodada de conversação entre a Comissão Executiva e a diretoria do banco. Fonte: Contraf-CUT



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