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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Na Cef, negociações trazem poucos avanços

Brasília - Pela primeira vez desde o início das negociações complementares com a Caixa Federal nesta Campanha, houve alguns avanços. No encontro desta terça-feira, dia 3, o banco apresentou algumas propostas para corrigir o Plano de Cargos Comissionados (PCC). Na avaliação dos bancários da Comissão Executiva dos Empregados, entretanto, as propostas da Caixa são pequenas diante das reivindicações dos trabalhadores. Nas negociações, o banco aceitou aumentar a comissão dos cargos da caixa retpv, que serão criados. A empresa ampliou sua proposta de R$ 226 para R$ 299. O piso de mercado é de R$ 1.450. “O diferencial é que a Caixa está criando um cargo em comissão. Antes, a função era ocupada por um caixa flutuante, que recebia apenas pelo período trabalhado. Seus ganhos não incorporavam em direitos, como as férias, por exemplo”, explica Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa. A Caixa também confirmou a extinção do cargo de gerente júnior. Os atuais ocupantes da função passarão a ser gerentes de atendimento ou de relacionamento. A transição seria feita em seis meses e quem for assumir o cargo agora passa pelo estágio, também de seis meses, e em seguida assume a função de gerente de atendimento ou relacionamento. Avaliadores de penhor A Caixa também apresentou novidades para os avaliadores de penhor, hoje divididos em júnior e pleno. O banco se compromete a criar um novo nível (sênior), que seria enquadrado como TA7, cujo piso é de R$ 4.066 e a gratificação R$ 1508. A empresa também assume o compromisso de criar 180 vagas a partir de 1º de janeiro, sendo 126 delas com jornada de oito horas e o restante de seis. Até o final de 2007, o banco ampliaria para 300 vagas. “Cobramos da Caixa que faça o desmembramento de função. Ou seja, que o avaliador seja só avaliador e não caixa. O banco disse que tem uma proposta de reestruturação para o cargo, mas não nos apresentou agora”, explica Plínio. Funções técnicas Para as funções técnicas de assessoramento ligadas à matriz e às filiais, a Caixa se propôs a criar mais cinco faixas horizontais dentro dos cargos júnior, pleno e sênior. Os atuais funcionários seriam enquadrados hoje na faixa um e promovidos até a seis. A variação salarial em cada faixa é de 2%, sendo que do nível um ao seis a diferença é de 10,41%. A promoção seria feita em janeiro de cada ano, sendo que a primeira já seria em 2007, com a promoção de 30% dos empregados em função técnica, que hoje somam mais de 16.500. “De uma forma geral, as propostas são boas, mas ainda insuficientes diante da nossa demanda. Precisamos avançar muito mais nas negociações com a Caixa, pois temos reivindicações importantes como a melhora da nossa PLR, a isonomia entre os novos e antigos técnicos bancários, a extensão do auxílio-alimentação para os aposentados e as promoções por merecimento”, detalha Plínio. Contraf-CUT - 03/10/2006



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