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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

mudam propostas de plr e parcela previ no banco do brasil

(Brasília) Depois das reivindicações do Comando na última negociação, a direção do Banco do Brasil aceitou mudar alguns pontos nas propostas de PLR e Parcela Previ. No caso da PLR semestral, passa-se o percentual a ser distribuído linearmente de 3% para 4% e a parte fixa seria de R$ 365, totalizando R$ 1.316 fixos para todos. Na parte móvel, subiu-se o percentual mínimo de 25% do E6 ou da VR para 40%. Mas o banco manteve a vinculação dessa parte ao cumprimento do Acordo de Trabalho e com percentuais distintos para cargos de direção, quer ganhariam mais. O Comando questionou essa vinculação, propondo que os 40% sejam garantidos para todos. Aplicando a vinculação apenas para os valores excederem esse percentual. Outro ponto foi a utilização do E6 para o pagamento, que prejudicaria alguns bancários. Para o Comando, deve ser garantido que nenhum bancário receba menos que o valor do semestre passado. “A proposta pode ainda melhorar. Tivemos alguns avanços, principalmente pelo atendimento do modelo de distribuição de uma parte do lucro de maneira linear e por valorização de quem ganha menos, mas ainda temos muitos pontos a discutir. E a decisão deve ser de todos os bancários nas assembléias dos sindicatos”, diz Vagner Freitas, presidente da CNB/CUT. Na reunião de amanhã, o Comando Nacional indicará nova data para a continuidade da negociação e indicação de datas para as assembléias. Parcela Previ – Depois do valor apresentado de correção de PP para R$ 1.539, a direção do banco apresentou novo número na negociação. Passaria a ser de R$ 1.486,21, correspondentes aos R$ 1.373 do ano passado corrigido em 6,92%, com a extensão dessa correção aos aposentados. O Benefício Mínimo passa a ser de 40% da PP. O custo do ajuste seria de R$ 3,703 bilhões, deduzidos do Fundo Paridade. O Banco condiciona esta proposta a acordo envolvendo as ações do Fundo Paridade e exige que o valor excedente aos R$ 3,7 bi desse fundo seja utilizado pelo BB para reduzir suas contribuições futuras à Previ. Os sindicatos reafirmaram a necessidade de submeter o acordo a plebiscito nacional. “Ainda faltam alguns pontos a ser negociados, mas para essa decisão faremos consultas a todos os bancários no país, pois a decisão afeta milhares de pessoas e é importante para o futuro da Previ”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa.



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