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8 de Agosto de 2011 às 23:59

Mais de 27 mil bancários sofrem assédio moral no país

Mal atinge 66% da categoria
Uma prática maquiavélica que, muitas vezes, faz o trabalhador se sentir um nada. O problema tem nome e definição bem conhecida entre os bancários: assédio moral. O mal atinge 66% dos empregados das organizações financeiras no Brasil. Os dados estão em pesquisa feita pelo movimento sindical com 27.644 trabalhadores.
            As cobranças por metas, humilhações públicas, piadas e falta de reconhecimento são as principais queixas apontadas pela categoria. Apesar da criação do canal de denúncias, acordo feito entre os sindicatos e os bancos, são alarmantes os casos de assédio moral nas agências.
            Segundo especialistas, a situação pode ser ainda mais complicada, pois às vezes o trabalhador nem reconhece que é vítima da prática discriminatória. O bancário, por exemplo, faz atendimento ao cliente, vende serviços, tem de ser produtivo e provar que é competente. E se no mês seguinte não conseguir atingir a meta, não importa o quanto contribuiu para a empresa até aquele momento. É ridicularizado.
            Mesmo com o assédio, o trabalhador acha tudo normal e só percebe quando os problemas de saúde aparecem. Os mais comuns são ansiedade, dor de cabeça, sentimento de inutilidade, insônia ou sonolência excessiva, aumento da pressão arterial, distúrbios digestivos, falta de apetite, crises de choro, palpitações, tremores, depressão e até ideia de suicídio.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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