O G20, encontro que reuniu os presidentes das 20 maiores economias do planeta na semana passada, respaldou, como esperado, a reforma do FMI (Fundo Monetário Internacional) que concedeu a economias como China e Brasil maior peso de decisão no organismo. O encontro aconteceu em Seul, capital da Coréia do Sul. Com o protagonismo destes países no cenário econômico internacional, é natural que tenham maior força dentro do órgão que, antes do governo Lula, ditava regras e cartilhas à nação. Hoje, o Brasil não só retomou a autonomia, como passou a credor do FMI, e com a reforma, terá maior poder de decisão. Além disso, foi aprovado o novo marco regulatório “Basiléia 3”, que exige mais fundos próprios aos bancos considerados importantes para o sistema financeiro mundial. A iniciativa inclui a criação de uma lista, até maio de 2011, das empresas consideradas sistêmicas, ou seja, que podem criar um risco para o conjunto do sistema financeiro em caso de falência.