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13 de Setembro de 2010 às 23:59

Estudo da fundação Getúlio Vargas tem dados animadores

O estudo mostra que em relação a igualdade o país tem avançado, pois a desigualdade social cai de forma surpreendente e, ainda de acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas, deve atingir o menor nível em 50 anos. A previsão é de que a taxa chegue a 0,5448, ante 0,5367 em 1960. A projeção é baseada no índice de Gini (que varia de zero a um e quanto mais próximo de 1, menor a desigualdade). A expectativa para os próximos anos é boa e os indicadores apontam continuidade no processo. Em relação à pobreza, devido à combinação de alto crescimento com a queda da desigualdade entre 2003 e 2008, o número de pobres caiu 43%, com 19 milhões de pessoas saindo da situação de miséria no Brasil. Outras 32 milhões ingressaram nas classes A, B ou C. Se o país continuar crescendo neste ritmo acelerado, até 2014 a pobreza vai reduzir mais de 50,3% e atingir a primeira Meta do Milênio da ONU, só que cinco vezes mais rápido do que o esperado. O estudo da Fundação Getúlio Vargas traz ainda outra ótima notícia. A renda dos brasileiros mais carentes avançou mais do que a dos mais ricos no ano passado. Os 40% mais pobres tiveram ganho de 3,15% e os 10% mais ricos, de 1,09%. Na média, a renda per capita cresceu 2,04% entre 2008 e 2009. Os cálculos foram feitos com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Para quem está em busca de trabalho, a previsão para o final do ano é otimista. A previsão é de que sejam abertas quase 140 mil vagas temporárias em todo país. Neste ano, o número de empregos será 10% maior do que o oferecido no final de 2009. A indústria deve responder por 30% das contratações enquanto o setor de comércio fica com 70%. De cada dez empregos temporários, três devem ser contratados com carteira assinada.



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