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26 de Maio de 2011 às 23:59

Correspondentes bancários são arriscados para clientes e funcionários

Se clientes e funcionários não têm segurança nas agências, nessas outras unidades a situação é ainda pior. O crescimento notório do número de correspondentes bancários no Brasil é preocupante, arriscado e desleal com os empregados dos bancos. Além de representar uma terceirização da responsabilidade das agências bancárias, garante vantagens para os banqueiros e riscos para clientes e funcionários. Atualmente, os correspondentes somam 200 mil – 10 vezes mais do que o número de bancos no Brasil. O maior risco é que com este crescimento está difícil ter um controle das taxas cobradas pelos serviços oferecidos nestes estabelecimentos. A normatização de funcionamento com as regras criadas pelo Banco Central – resolução nº 3.954 de 31 de março de 2011 – possui várias irregularidades, principalmente referentes à fiscalização. A ampliação das funções dos correspondentes aumenta, consideravelmente, os riscos de fraudes nas transações financeiras. O fato é que a ampliação do acesso ao crédito – algo muito recente no país – ainda resulta na falta de conhecimento para o consumidor, no que se refere ao que pode ser cobrado ou não pelos serviços contratados. Esta questão abre margens para ações pouco éticas e legais dos correspondentes.



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