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24 de Novembro de 2010 às 22:59

Contraf-CUT retoma nesta quarta negociação com BB sobre superávit da Previ

A Contraf-CUT e demais entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil reúnem-se novamente com a direção do BB nesta quarta-feira 24, às 11h, em Brasília, para prosseguir a discussão sobre a destinação do superávit do Plano 1 da Previ. A reunião dará continuidade ao encontro realizado no dia 11, quando os representantes dos funcionários do BB apresentaram uma série de reivindicações para a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. O banco acatou essa tese e apresentou outras propostas, que os representantes dos trabalhadores consideram conter avanços mas ainda insuficientes para um acordo. "Vamos insistir na nossa reivindicação fundamental de que os recursos disponíveis na reserva especial devem ser destinados para garantir benefícios a todos os que contribuíram no Plano 1, que é superavitário", reafirma Miriam Fochi, diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e conselheira deliberativa eleita da Previ. CONFIRA: Negociações no dia 11/11 sobre superávit da Previ avançam, mas proposta é insuficiente Mais uma negociação entre o Banco do Brasil, a Contraf-CUT e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da Previ foi realizada na tarde desta quinta-feira 11 de novembro. Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação desses benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades. Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes: 1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo - o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e para os associados da ativa quando estes se aposentarem. 2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos. 3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano. 4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva. 5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à Previ na ativa. 6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento. 7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1. Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo. As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias. Fonte: Contraf-CUT



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