Graças às políticas econômicas neoliberais impostas pelo governo Bolsonaro, o Brasil está sendo levado ao retrocesso. Do jeito que vai, deixará de ser uma das 10 maiores economias do mundo.

O Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) com base nos dados do FMI, aponta que o país vai cair da 9ª para a 12ª posição no ranking. Será ultrapassado pelo Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

O retrocesso é consequência das mudanças prejudiciais iniciadas por Temer desde o início do golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016, que afastou a presidenta Dilma Rousseff, com a reforma trabalhista, ampliação da terceirização, privatizações, além do congelamento dos gastos públicos. Só piorou no governo Bolsonaro. Política fiscal restritiva, ideologia do Estado mínimo, reforma da Previdência e o reforço do caráter entreguista do patrimônio nacional dão o tom.

Vale ressaltar ainda que o real sofreu uma forte desvalorização neste ano. Perdeu 1/3 do valor em relação ao dólar. Diante disso, as projeções do FMI apontam que o PIB brasileiro deve recuar 28,3% em 2020 em relação a 2019. Se converter para a moeda americana, o país deve cair de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão.