Com Bolsonaro, recorde de desmatamento
Entre 2018 e 2020, houve aumento da invasão de terras públicas (grilagem) na Amazônia. Com isso, alta do desmatamento nas áreas
Sem o mínimo de esforço para a preservação ambiental e investimento de recursos para controlar a ação predatória nas florestas, a Amazônia Legal enfrentou a pior taxa de desmatamento dos últimos 10 anos em março e abril. Uma área total de 778 km² foi devastada no mês passado.
Em março, foram desmatados 810 km². No comparativo com 2020, o aumento no desmatamento da região foi de 45%. Os dados são do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), com base no SAD (Sistema de Alerta do Desmatamento).
Entre 2018 e 2020, houve aumento da invasão de terras públicas (grilagem) na Amazônia. Com isso, alta do desmatamento nas áreas. O novo estudo do ISA (Instituto Socioambiental) aponta que os números são consequências dos “PLs da grilagem”, como o PL 510/2021 e o PL 2633/2020. Através dos projetos, os desmatamentos recentes podem ser anistiados e ainda podem aumentar a expectativa de regularização das invasões. Absurdo.
Por não ajudar a controlar o desmatamento na Amazônia, o governo Bolsonaro pode sofrer sanções comerciais, caso não apresente resultados satisfatórios. Enquanto isso, o governo Bolsonaro prefere discursar contra os órgãos responsáveis pela fiscalização e aprovar medidas contra o combate do desmatamento ilegal.