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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

BB melhora a PLR e reafirma cláusulas

(São Paulo) O Banco do Brasil traz novidades para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e reafirma as cláusulas da Convenção Coletiva. Em negociação realizada na noite desta segunda-feira, o BB aumentou a parte variável da PLR de 88% para 95% do valor de referência (VR) ou do E6. O banco manteve os R$ 412 da parcela fixa e a distribuição linear de 4% do lucro líquido, o que daria R$ 1.814,49 para cada funcionário. “Com estes valores, a PLR teria um aumento mínimo de 75% sobre os valores pagos no semestre passado. Os escriturários, que recebem os menores salários, passariam a ganhar R$ 3395,28 de PLR, enquanto os caixas garantem R$ 3887,33”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários. O Banco do Brasil também aceitou a reivindicação dos bancários e vai pagar o módulo acordo de trabalho (ACT) proporcional para as agências que não o cumprirem integralmente. O valor total do módulo será pago para as agências que atingirem os 400 pontos do ACT e proporcional para as agências que garantirem no mínimo 325,5 pontos. O BB se comprometeu a pagar os valores da PLR em até 48 horas após a assinatura do acordo. Cláusulas garantidas A direção do Banco do Brasil afirmou que vai manter as demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho do ano passado. Algumas sofrem melhorias, como reivindicado pelos bancários, como a licença-adoção de 120 dias; o auxílio do PAS para os novos funcionários nos casos de enfermagem especial, deslocamento para tratamento no exterior e remoção através de UTI móvel ou táxi aéreo; cobertura dos gastos com funeral e translado em caso de morte em serviço; cobertura de despesa de deslocamento e estadia em caso de recepção ou doação de órgãos; e VCP/LER, que passa de 12 para 18 meses. O BB também reafirmou as cláusulas da Convenção Coletiva que vai cumprir. A primeira delas é o auxílio-creche ou babá, que o banco passa a pagar desde o nascimento. Outro item é a ajuda de deslocamento noturno, que o banco nunca pagou e agora cumpre os R$ 46,29 previstos na CCT. O Banco do Brasil também vai descontar o vale-transporte dos funcionários em até 4% do salário, e não 6% como é hoje. Ainda vai cumprir as cláusulas de Gratificação de função, Gratificação de Compensador de Cheques e Ausências Legais. Sobre os dias parados, a empresa diz que cumpre o mesmo acordo que for assinado com a Fenaban. Se não houver uma definição, o BB se dispõe a negociar. Após as negociações desta terça-feira com a Fenaban, o Comando Nacional vai passar todas as orientações para os sindicatos. Fonte: Contraf-CUT



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