Insatisfeitos com a postura arrogante dos banqueiros que oferecem apenas 4% de reajuste salarial, os bancários de Dourados realizam nesta terça-feira, às 18h, uma assembléia-geral, para organizar a paralisação de advertência que acontece quarta-feira, em todo o país. No evento, serão debatidos ainda o Encontro Nacional dos Bancários, marcado para sábado, e a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro. A participação da categoria é imprescindível para construção de uma greve forte e coesa, como a do ano passado, única forma de pressionar os bancos a atenderem as reivindicações. Este ano, os cerca de 400 mil bancários reivindicam reajuste de 11,77%, sendo 5,69% do ICV Dieese mais 5,75% de aumento real, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de um salário mais parcela fixa de R$ 788,00, acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários, 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial com reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%, além de saúde, segurança, condições de trabalho, fim do assédio moral e da pressão por metas.