Sindicatos de todo o país realizaram atividades nesta terça-feira (21), em mais um Dia Nacional de Luta para protestar contra a falta de propostas dos bancos que atendam as reivindicações da categoria nas negociações da Campanha Nacional. Em Brasília, o Sindicato organizou ato no Setor Comercial Sul, em frente à agência do Bradesco, conhecida como Bradescão. A atividade antecede a negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), marcada para esta quarta-feira (22). As mesas de negociações específicas do Banco do Brasil, da Caixa e do BRB ocorrem na quinta-feira (23). Durante o ato, os dirigentes sindicais carregaram um caixão para simbolizar o enterro da demora da Fenaban e dos bancos federais em apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários. "O objetivo é dialogar com a categoria e com a população. As negociações não estão avançando, por isso estamos mobilizados e intensificando as atividades para forçar os bancos a dar agilidade ao processo negocial", ressalta André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato. "O ato também simboliza o enterro do tipo de atitude descompromissada dos patrões em relação às nossas reivindicações", completa Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato. Além do enterro simbólico do descompromisso dos bancos, o Sindicato distribuiu cachorros-quentes para as pessoas que passavam pelo local e também para os bancários. Enquanto comiam, eles receberam informes sobre a assembleia da categoria que ocorrerá nesta quinta-feira (23), na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul (SBS), para deliberar sobre o indicativo de greve. No dia 28 ocorrerá nova assembleia para confirmar o que for deliberado no dia 23. "Estamos atentos e intensificando a mobilização porque se os patrões não melhorarem as propostas nas próximas negociações, vamos entrar em greve", alerta Garcia Rocha, diretor do Sindicato. "Convidamos os bancários a se engajarem na luta neste momento decisivo da Campanha Nacional, participando das atividades e das assembleias", convoca Rafael Zanon, diretor do Sindicato. Fonte: Thaís Rohrer - Seeb Brasília