Por força intempestiva da justiça eleitoral do MS, caso inédito no Brasil o candidato a eleição para prefeito em Dourados pelo PT, o bancário da CEF Elias Ishy foi proibido de disputar a eleição que iria escolher o Prefeito para um mandato tampão até final de 2012 e ainda foi ameaçado pelo desembargador o Juiz Santine do TRE Estadual em rede televisiva, caso a campanha do candidato fosse às ruas o mesmo seria punido nos rigores da lei eleitoral. Após a realização de um encontro Municipal do Partido dos Trabalhadores que iria definir os encaminhamentos para a disputa eleitoral em Dourados e que tinha como clausula do regimento a aprovação de uma proposta de aliança com os Democratas ferindo totalmente uma resolução do PT Nacional que não permite alianças com Partidos tidos como ideologicamente de Direta, alguns dirigentes tidos como lideranças dentro PT local resolveram assim mesmo ignorar tal orientação e forçaram a aprovação da clausula no encontro. Outra ala do partido, inclusive o bancário Elias Ishy, não concordando com a atitude que fere uma resolução do PT Nacional, resolveram registrar candidatura própria pelo PT, forma achada por esta ala de preservar a identidade histórica do Partido construída a mais de 30 anos. Infelizmente paralelo a candidatura de Elias, corria a proposta de aliança com o DEM, onde foram oferecidas aos dirigentes do PT local que apóiam a aliança, a vice prefeitura e mais três secretarias. Ambas candidaturas foram registradas tanto a do DEM com a vice sendo do PT como a do bancários Elias com chapa pura, criando assim um conflito que foi parar na Justiça Eleitoral. O bancário e candidato a Prefeito Elias Ishy, embasado na resolução nacional do partido pediu a impugnação da aliança com DEM, mas a Justiça Eleitoral local e regional, não acatou o pedido feito pela coordenação de campanha do Sr. Elias, e o que pior ameaçou de que se fosse feita uma gesto que caracterizasse campanha eleitoral o mesmo seria punido nos rigores da lei eleitoral, ou seja, um afronta a democracia, que permite que mesmo o candidato estando sob judice ele teria o direito de fazer campanha. O candidato Elias recorreu ao TSE - Tribunal Superor Eleitoral mesmo sem CNPJ e proibido de fazer campanha. O mesmo não concorda e considera absurda a decisão da Justiça do MS e quer saber agora a posição do TSE.