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18 de Agosto de 2010 às 23:59

A precarização do trabalho ganha nova forma no Banco do Brasil

O Banco do Brasil arranjou mais um jeitinho para precarizar o trabalho e deixar de investir em infra-estrutura e pessoal. De olho na ampliação do número de correntistas, a organização criou uma nova agência, a +BB. A intenção é implantar, até o final do próximo ano, 500 unidades complementares. Em quatro anos, serão 2,2 mil. O objetivo é atender todos os municípios. Para isso, o novo modelo atua em parceria com os correspondentes bancários. Quer dizer, o BB atua na contramão do desenvolvimento e transfere o trabalho para terceiros. Outro problema ignorado é a insegurança nos chamados correspondentes. Os locais não têm câmeras e nem sequer equipamentos com detector de metais. Com o novo modelo de agências, o Banco do Brasil quer agregar mais cerca de 30 milhões de pessoas, atraindo para a carteira de clientes cidadãos das classes C e D que, com o crescimento da economia e da oferta de emprego, abriram conta nos últimos anos. A iniciativa pode até ter boas intenções, mas o objetivo é meramente aumentar o lucro. A instituição pode atender a nova demanda com a abertura de agências e, consequentemente, ampliação do quadro de funcionários, que hoje está em 106 mil empregados, de acordo com dados do próprio banco. É importante lembrar que na campanha salarial do ano passado, o Banco do Brasil havia se comprometido a contratar 10 mil empregados até 2011 para reduzir a sobrecarga dos funcionários devido a ampliação dos programas do governo federal, como o Bolsa família e o Minha casa, minha vida e tantos outros de caráter social.



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