Hoje é dia de negociação com a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, por isso, a categoria espera uma proposta completa para a pauta de reivindicações dos bancários.

Logo depois, será a vez dos representantes da Caixa e do Banco do Brasil se reunirem para debater as pautas específicas. 

Toda atenção da categoria estará voltada para as negociações. Como será a sétima rodada com os bancos, o Comando aguarda um posicionamento referente à garantia dos direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho, que é válida até 31 de agosto. Os bancários também vão cobrar aumento real de salários e demais verbas, já que a proposta apresentada na última reunião só previa cobrir a inflação.

A mobilização não pode parar até que tenha avanços nas questões relacionadas ao assédio moral, segurança, pressão por metas e tudo que envolva a saúde do trabalhador. O Comando Nacional também vai ressaltar a necessidade de os bancos adotarem políticas que promovam a igualdade de oportunidades e melhorar as condições de trabalho nas agências. 

Bancos públicos

As coisas também não estão boas nas negociações nos bancos públicos. Além de ter seguido a Fenaban nas questões econômicas, a Caixa deixou os empregados sem respostas sobre incorporação de função, ATS (Adicional por Tempo de Serviço), entre outros itens. E não garantiu a PLR Social. sobre Saúde Caixa, a instituição propôs cláusula para obrigar os trabalhadores a referendar a CGPAR. 

No BB, a expectativa também é grande. Na rodada do dia 7 de agosto, a empresa manteve algumas cláusulas do atual acordo aditivo, mas insistiu em reduzir os ciclos de avaliação do programa GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas).