Santander ameaça reduzir salário dos funcionários
Recentemente, o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, afirmou durante uma live que o banco pretende manter os bancários que estão trabalhando em casa permanentemente na modalidade. Também não descarta o corte da remuneração dos funcionários.
Como justificativa, Rial insinuou que no teletrabalho o empregado poupa tempo e não gasta combustível. “Tua vida fica mais fácil, até sob o ponto de vista econômico, por que não dividir alguma coisa dessas com a empresa? Por que não pode ser voluntário com alguma abdicação de algum benefício, de algum salário desde que seja voluntário?”, reforçou.
A declaração é absurda. O banco omite detalhes sobre os reais custos do trabalho em casa, como gastos com equipamento, internet, energia e outros. Gastos que até o momento a empresa não se propôs a arcar para os bancários brasileiros. Diferentemente do que acontece na Argentina, onde os funcionários são remunerados pelas despesas.
Não é só isso. Na modalidade remota os trabalhadores são mais cobrados e a jornada de trabalho é bem maior, já que a cobrança não tem hora nem dia. O movimento sindical aponta a intenção do Santander no Brasil como ilegal, já que não há redução de trabalho. Só aumento de metas e do assédio moral.