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1 de Março de 2018 às 10:28

Reforma trabalhista precariza trabalho e não gera empregos

Após três meses da Reforma Trabalhista imposta pelo governo Michel Temer (MDB-SP), que segundo a promessa feita pela propaganda oficial iria criar mais postos de trabalho, os números mostram que a mudança na legislação foi apenas mais um golpe contra o trabalhador. É notório perceber nas ruas o aumento da miséria, com um grande número de pessoas dormindo nas vias públicas. Os números oficiais confirmam a dura realidade.  Dados revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que 12,7 milhões de pessoas estão desempregadas.
Emprego informal: O número de trabalhadores de carteira assinada diminuiu 1,7% de novembro de 2017 até janeiro de 2018, enquanto o emprego informal aumentou 5,6%.
Agricultura, indústria e construção civil foram os setores que mais sentiram os reflexos da crise, fechando mais postos de trabalho. 
Um aumento de 96,2% de desempregados foi registrado na pesquisa em comparação ao ano de 2014, ou seja, seis milhões a mais de pessoas estão sem emprego neste ano. Os números mostram bem a situação atual de desemprego no Brasil e fica evidente o fracasso da política econômica de Temer e do ministro banqueiro, Henrique Meirelles, quando comparada com o período de governo de Lula e Dilma, quando ambos criaram mais de 20 milhões de empregos sem tirar um direito dos trabalhadores.
Os dados fazem parte do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 211.344 casas de 3.500 municípios foram pesquisadas. O IBGE considera como desempregado quem não têm um trabalho há pelo menos 30 dias anteriores a data da realização da pesquisa.



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