Quarta rodada de negociação termina sem proposta da Fenaban
Acabou sem propostas a quarta reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos, realizada nesta quarta-feira 25 de julho.
Os trabalhadores apresentaram as demandas referentes ao emprego, mas os patrões só deram respostas evasivas sobre o assunto.
Negaram a garantia de emprego, afirmando que o setor bancário é o que menos demite no país. Para a Fenaban, as vagas fechadas nos últimos dois anos, são, em sua maioria, reflexos dos Programas de Demissões Voluntárias, especialmente nos bancos públicos.
O Comando ressaltou que os PDVs são frutos de uma política de governo e que o trabalhador é, praticamente, obrigado a aderir, devido às circunstâncias.
A Fenaban não se comprometeu também com a manutenção da gratificação/ comissão do trabalhador que exercer a função por mais de dez anos. O Comando insistiu na importância da manutenção da estabilidade econômica dos funcionários, mas disseram que continuariam debatendo o tema.
Em relação aos correspondentes bancários, o Comando defendeu que os funcionários sejam considerados bancários, com os mesmos direitos, mas os bancos não consideram esta hipótese.
O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban voltam a se reunir em 1º de agosto, em São Paulo, para debater as cláusulas econômicas. Os bancários reivindicam aumento real para salários, vales, auxílios e piso, PLR maior. A categoria cobra ainda respeito à igualdade de oportunidades e de ascensão profissional para todos nos bancos.