A proposta elaborada pelas entidades representativas dos funcionários do BB e apresentada para a Cassi possui avanços e melhorias para os associados. Um dos pontos propõe que o voto de decisão da presidência da Caixa de Assistência seja aplicado apenas a atividades administrativas e não técnicas.

Caso ocorra empate em uma deliberação técnica na Diretoria Executiva, será encaminhada para decisão do Conselho Deliberativo. O presidente só terá prerrogativa do voto de qualidade se o empate for mantido após 15 dias para formação da maioria.

Pela proposta, no período de experiência comprovada de quatro anos para exercício do cargo de função gerencial, os cargos eleitos podem comprovar a experiência até a data da investidura. Não mais da data da candidatura. No caso dos cargos indicados pelo patrocinador, a comprovação permanece na data da indicação.

Custeio

Sobre o modelo de custeio, foi mantida a base estrutural com a contribuição de 4% sobre as verbas salariais dos associados, com contribuição mínima de R$ 120,00, e de 4,5% do banco, com valor mínimo de R$ 135,00.

Ainda foram limitados a R$ 300,00 por dependentes os percentuais de contribuição dos associados ativos e aposentados. O BB vai contribuir com 3% da renda dos titulares ativos, limitado a três dependentes. Além disso, até 2021 a administração ficou em 10% sobre o somatório das contribuições patronais e pessoais referentes aos ativos. O artigo 83 foi mantido.

As entidades também propõem que o patrocinador injete cerca de R$ 1 bilhão na Cassi. No valor devem ser incluídos R$ 600 milhões da contribuição por dependentes e taxa administrativa, mais cerca de R$ 450 milhões para a equalização do déficit do GDI (Grupo de Dependentes Indiretos) – conforme exigência da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O piso de contribuição para os dependentes dos ativos e dos aposentados foi retirado.