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13 de Abril de 2018 às 09:51

Professor em Políticas Públicas realiza palestra nesta sexta-feira(13) no Sindicato

A economia brasileira vive momentos de incertezas. Setores do atual Governo e representantes do mercado tentam convencer a população de que a crise econômica brasileira chegou ao fim, e o que é pior, são ungidos pelos noticiários das grandes redes televisivas, radiofônicas e escritas do Brasil, que tentam passar uma falsa imagem que a economia vai muito bem, obrigada. A realidade verdadeira é que ainda estamos longe de alcançar o mesmo crescimento da atividade econômica dos anos 2000, que significou para o Brasil a geração de milhares de empregos no mercado de trabalho.

O cenário atual mostra um fato desolador onde, o desemprego no atual Governo beira a taxa 12,7%, segundo o PNAD do IBGE, passando de 6,8 milhões para 13,2 milhões no somente no período de 2014 a 2017. O mercado de trabalho vem se mostrando cada vez mais retraído em seus setores protegidos pela legislação trabalhistas e previdenciárias,  ocasionando  ocupações precárias e passando uma sensação de instabilidade para todo os trabalhadores. Nessa lógica, cai a massa de rendimentos dos trabalhadores na economia, colaborando com a piora e a baixa dinâmica do mercado interno, dificultando assim, uma recuperação rápida da econômica.

Todos são unânimes em dizer que, sem uma mudança da atual política econômica adota por esse governo, tal recuperação não deverá ocorrer tão cedo, principalmente depois da restrição dos gastos públicos (PEC 95/2016) aprovado pela maioria dos congressistas, que congelou os gastos públicos por 20 anos, além da aprovação da Reforma Trabalhista, que deverá generalizar e ampliar formas precárias de emprego, sem contar da própria Reforma da Previdência, engavetada, só aguardando o desfecho das eleições de 2018, caso o Governo atual reeleja seu sucessor e colocá-la em pratica.

Neste contexto de desmoronamento da economia e retirada de direitos, só haverá mudanças se as lutas de classes entenderem que a unidade é importante para garantirmos um verdadeiro Estado democrático de direito constitucional.

Para isso temos que alagar nossas visões de sociedade de forma a superar o corporativismo e o burocratismo que nos levam em dados momentos a uma cegueira mental, nos deixando ser hipnotizado a ponto de concordarmos com tudo que dizem os grandes meios de comunicação que apóiam o atual Governo.

Os cenários de instabilidade social, econômica e política são diversos, tanto no Brasil como no Exterior. Por conta dessa situação, instalou-se no Brasil um golpe político comando por forças ocultas internacionais, que beira mais um fascismo do que um Estado democrático de direito.

Cabe aos trabalhadores, discutir que projeto político, que mídia de comunicação e que formato de judiciário queremos para o país.

É hora de medirmos a tensão e a resistência e o poder de enfrentamento dos Movimentos Sociais e Sindicais contra essa política de retrocesso e perda de direitos instalada no país.

Para ajudar entender esse contexto, o Professor Helder Molina, licenciado e bacharel em história, Mestre e Doutor em Políticas Publicas, professor  de Economia Política da Faculdade de Educação da UERJ – Rio de janeiro, estará no dia 13 de Abril às 19h no Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, para ministrar uma aula de formação conjuntural para a toda a diretoria do sindicato e, para toda categoria bancaria. 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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