Negociação com a Caixa discutiu plano de saúde, reestruturação e FGTS
A CEE (Comissão Executiva de Empregados) da Caixa se reuniu nesta terça-feira (22/10), em Brasília, com a direção do banco para mais uma rodada de negociação. Na pauta, a manutenção do Saúde Caixa, o pagamento do FGTS e a reestruturação na área de tecnologia.
Para atender a demanda do FGTS, o banco garantiu o pagamento integral das horas extras. Só está confirmado o horário estendido nesta sexta-feira (25/10), sábado (26/10) e na segunda-feira (28/10). Após estas datas, será avaliada a necessidade.
Sobre as horas extras dos gerentes gerais não houve avanço. A empresa ficou de avaliar algum tipo de compensação.
Finalmente o banco apresentou o relatório de avaliação do Saúde Caixa referente a 2018, que já está disponível no Auto Saúde Caixa (ASC), na área logada. Qualquer empregado pode acessar as informações.
No relatório, é possível verificar o acumulado da reserva técnica de R$ 472 milhões relativos ao ano passado, mais reserva de contingência de R$ 61 milhões referentes a 2019, somando o valor de R$ 533 milhões.
No entanto, nos últimos três anos o plano tem apresentado déficit, principalmente devido a limitação de 6,5% imposta pela Caixa no Estatuto. O banco, por sua vez, reconheceu que não dá para fazer alterações unilaterais no modelo de custeio, uma vez que são direitos adquiridos. Porém, pretende debater o assunto.
O custeio das despesas administrativas atualmente é 100% da Caixa, e nas despesas assistenciais é de 70% do banco e 30% dos beneficiários.
A Caixa explicou sobre as reestruturações feitas na área de tecnologia. Existe a intenção de centralizar parte dos serviços da CEATI, principalmente do PEDES, mas ainda está em discussão. Várias unidades da VIAT de São Paulo serão deslocadas para Brasília, garantindo a função para quem aderir à mudança. Aos funcionários que ficarem, será discutido cada caso.
A CEE cobrou ainda uma resposta oficial da Caixa sobre a declaração do deputado e presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, ao dizer que o banco estaria roubando dinheiro dos trabalhadores, com a cobrança da taxa de administração do FGTS, além de reclamar do atraso da adesão da empresa ao Censo da Diversidade que prejudicou os empregados.