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13 de Julho de 2017 às 15:01

Mesmo sem provas, Moro condena Lula

O assunto requer uma análise desprovida de qualquer paixão. No dia em que a Justiça soltou Geddel Vieira Lima, acusado de corrupção e obstrução da Justiça, o juiz de 1ª instância, Sérgio Moro, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. Uma decisão normal, se houvesse prova. Mas não há. A sentença entrega que a condenação é política. Entre as provas usadas há matéria do jornal O Globo que afirma que o apartamento é do ex-presidente. O juiz também usa como base para a sentença um contrato sem assinatura. Lula foi condenado sem provas, apenas por convicção. No Brasil, qualquer um pode ser condenado. É só não fazer parte da elite. Exemplo melhor do que o do senador Aécio Neves (PSDB), gravado pela Polícia Federal pedindo propina aos donos da JBS, acusado de corrupção, obstrução da Justiça e participação em organização criminosa. Acusações indicam que o senador e a irmã, Andrea Neves, utilizaram por muitos anos a estrutura do Estado para enriquecer, perseguir adversários políticos e garantir a impunidade.

 

Por: Rose Lima 



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