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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Lucro do Unibanco cresce, mas fica abaixo de Itaú, Bradesco

O lucro do Unibanco atingiu R$ 453 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 48,5% sobre o mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2005, os ganhos do banco acumularam R$ 854 milhões, o que significa alta de 47% sobe o primeiro semestre de 2004. Esse resultado, entretanto, ainda é menor do que os registrados por Bradesco, Itaú e Banespa. O balanço dos bancos brasileiros tem sido fortemente beneficiado pela alta na taxa básica de juros da economia brasileira. Além de aumentar a rentabilidade das instituições financeiras com a aquisição de títulos públicos, juros maiores também aumentam a rentabilidade dos empréstimos oferecidos pelos bancos a empresas e consumidores. Até o momento o campeão de ganhos no sistema financeiro brasileiro é o Bradesco. O banco lucrou R$ 2,621 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de mais de 100% sobre o ano passado. Já o Itaú teve ganhos de R$ 2,475 bilhões e o Banespa, de R$ 878,027 milhões. Entre os maiores bancos brasileiros, ainda faltam divulgar seus balanços a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Unibanco No balanço, o Unibanco informou que sua carteira de crédito cresceu 6% no segundo trimestre em relação ao primeiro. O crescimento médio do sistema financeiro, segundo o Banco Central, foi de 3,7% no mesmo período. Somente para pessoas físicas, a alta da carteira de crédito do Unibanco alcançou 9,5%, impulsionada pelas operações de crédito ao consumo e financiamentos no banco múltiplo. Segundo o vice-presidente corporativo da instituição, Geraldo Travaglia, somente as operações da financeira do grupo, a Fininvest, tem crescido, na média, entre 9% e 10% por trimestre. O total das operações de crédito atingiu o montante de R$ 31,154 bilhões em junho de 2005, com crescimento de 21,0% nos últimos 12 meses. Travaglia destacou ainda, como fator fundamental para o crescimento do resultado do banco no período, a diferença entre os juros no Brasil e no mercado internacional, além da "política bem feita de hedge [proteção cambial] no exterior" da instituição. Os juros brasileiros estão atualmente em 19,75% ao ano. Segundo levantamento da GRC visão, o país lidera o ranking das maiores taxas do mundo. As receitas de prestação de serviços --que incluem ganhos com tarifas--, entretanto, caíram 3,17% entre o segundo trimestre de 2004 e igual período deste ano, passando de R$ 820 milhões para R$ 794 milhões. Travaglia explicou que essa queda se deve à venda de sua participação na Credicard para o Itaú e o Citibank, anunciada em fevereiro deste ano. Já os ativos totais consolidados do Unibanco atingiram R$ 82,992 bilhões ao final de junho, contra R$ 82,109 bilhões em março.



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