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14 de Dezembro de 2018 às 13:21

Legislação trabalhista pode ficar bem pior no governo de Bolsonaro

"Não há nada tão ruim que não possa piorar". O ditado popular cai muito bem para a lei trabalhista que, se depender de Jair Bolsonaro, pode ser ainda mais cruel ao trabalhador brasileiro.  

O presidente eleito reafirmou, em reunião com parlamentares do DEM, que quer mais mudanças na legislação trabalhista, a fim de aproximá-la da "informalidade". Na prática, quer dizer que o cidadão vai perder mesmo todos os direitos. Bolsonaro voltou a dizer que "ser patrão no Brasil é um tormento".   

Não é de hoje que o presidente eleito dá sinais de que pretende aprofundar a política neoliberal iniciada por Temer. Na campanha, sob a tutela de Paulo Guedes, que a partir de 1º de janeiro será ministro da Economia, já tinha discurso ultraliberal. Agora, quer colocá-lo em prática, inclusive com críticas ao 13º salário e promessa de privatização das estatais brasileiras. 

Lei trabalhista
Em vigor desde novembro de 2017, a reforma trabalhista alterou mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Entre as mudanças, a de que acordos coletivos podem prevalecer sobre a legislação em vários casos, a instituição do trabalho intermitente e a limitação do acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho. 

Fonte: Brasil de Fato

 



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