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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

JUROS DA CASA PRÓPRIA MAIS BARATO

Os bancos aceleraram neste semestre o movimento iniciado do começo do ano de redução dos juros cobrados nas linhas de crédito imobiliário. O Bradesco e a Caixa Econômica Federal já estão desenhando novas linhas de crédito imobiliário com juros anuais inferiores a 12%. Com isso, os dois bancos seguem a mesma estratégia já adotada por outras instituições de baratear o financiamento habitacional. O Itaú, por exemplo, vai reduzir a partir de setembro os juros dessa modalidade de crédito de 12% para 8% ao ano --a medida vale apenas para os primeiros 36 meses do contrato. Essa medida já foi adotada no primeiro semestre por outros bancos, como HSBC e Nossa Caixa. O primeiro a seguir essa estratégia, que em março reduziu a taxa de juro dos financiamentos de imóveis novos avaliados em até R$ 100 mil para 10% ao ano. Em maio, essa redução foi estendida para os imóveis usados. A Nossa Caixa baixou em junho suas taxas de juros anuais de 12% para 9% no financiamento de imóveis novos e avaliados em até R$ 40 mil. O vice-presidente executivo do Bradesco, Décio Tenerello, disse que o Bradesco também se prepara anunciar uma modalidade mais barata de crédito imobiliário nos próximos 10 ou 15 dias. "É natural que quando um banco comece a se movimentar, outros acabem seguindo a mesma direção", afirmou ele, que também é presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). O vice-presidente de habitação da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse que o banco retomará ainda neste ano a concessão de crédito imobiliário com recursos da poupança com juros inferiores ao patamar de 12% ao ano. A instituição não operava essa modalidade de crédito desde 1992, porque já havia superado o limite exigido de aplicar 65% dos depósitos da caderneta de poupança em habitação. Segundo Hereda, essa sobreaplicação começará a cair a partir de 2006. Justamente por isso, o banco já começa a desenhar uma nova linha de crédito financiada com recursos da poupança. Sem detalhar o novo produto, Hereda disse que a nova linha deverá atender, principalmente, a classe média. A nova linha deve financiar imóveis avaliados entre R$ 50 e R$ 150 mil Reais



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