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30 de Maio de 2018 às 15:40

Greve dos petroleiros tem forte adesão em todo País

A greve nacional de 72 horas dos petroleiros, iniciada nesta quarta-feira (30), teve forte adesão da categoria nas refinarias e terminais em todo o País e parou, também, a plataforma da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

A categoria não se intimidou com a decisão do TST em considerar a greve abusiva e politica e manteve a paralisação pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; pela manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis; pelo fim das importações da gasolina e outros derivados de petróleo; contra as privatizações e desmonte do Sistema Petrobras; e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.

Numa afronta ao legítimo movimento nacional que se formou contra a política de preços da Petrobras, inclusive com forte apoio de várias categorias profissionais, a estatal anunciou novo aumento do preço da gasolina nas refinarias nesta quarta, primeiro dia da greve.

A partir do dia 31/5 o preço subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro nas refinarias. Em maio, o preço do combustível acumulou alta de 9,42%, já que em 28 de abril o litro custava R$ 1,7977.

O coordenador da FUP, José Maria Rangel, ao responder às declarações de Parente, que acusou os petroleiros de realizarem uma greve política, enfatizou que desde o início da mobilização da categoria nas unidades da companhia, em abril deste ano, eles já tinham avisado que a greve não teria pautas trabalhistas, mas a defesa da Petrobras, do Brasil e dos brasileiros, que estão com os orçamentos tão comprometidos que trocaram o gás de cozinha por lenha, por exemplo.

“O fato de Pedro Parente estar destruindo a Petrobras é uma decisão política. Tudo em nossa vida gira em torno da política”, rebateu Rangel.

“Nós sabemos o que está em jogo neste país. Nós não vamos impedir os petroleiros de entrarem para trabalhar porque eles não vão trabalhar, pois sabem o que está acontecendo dentro da Petrobrás. Eles sabem que está em curso um processo de entrega do patrimônio público.”

E Rangel estava certo: os trabalhadores e trabalhadoras, conscientizados do atual momento pelo qual passa a estatal, não entraram para trabalhar nas refinarias, terminais e plataformas.

 

Fonte cut

 



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