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28 de Maio de 2018 às 12:58

Greve de caminhoneiros continua, mesmo com medidas do governo

As manifestações dos caminhoneiros seguem pelo oitavo dia em pelo menos 13 estados. Em São Paulo, os motoristas continuam parados nas rodovias Régis Bittencourt, Imigrantes e Presidente Dutra nesta segunda-feira (28). A via que liga São Paulo ao Rio está com quatro faixas bloqueadas, na altura do km 228, no sentido da capital paulista. Em Santos, o acesso ao porto continua interditado pelos grevistas.

É grave a situação em pelo menos oito aeroportos do país. Estão com o estoque de combustível zerado os terminais de João Pessoa (PB), Teresina (PI), São José dos Campos (SP), , Campina Grande (PB), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Juazeiro do Norte (CE) e Aracaju (SE).

O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, atento a tudo salienta que a CUT e os movimentos sociais, apóiam e consideram justa a paralisação dos caminhoneiros que estão realizando um protesto nacional para exigir que se mude essa política equivocada, de lucrar às custas do sacrifício do trabalhador,  já que foram 229 reajustes no preço do diesel nos últimos dois anos.

Entendemos que é preciso uma redução geral dos preços dos combustíveis, principalmente do gás de cozinha, que obriga o povo brasileiro a pagar caro por essa política irresponsável de preços que provoca reajustes nos alimentos, vestuário, transporte e em todas as despesas cotidianas da vida.

A pauta dos caminhoneiros dialoga com a população brasileira cansada dos desmandos desse governo e também com as pautas da Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), e encampadas pelos sindicatos cutistas do país que defedem:

- redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha,

- manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis,

- fim das importações da gasolina e outros derivados de petróleo,

- contra as privatizações e desmonte do Sistema Petrobrás,

- Redução das Tarifas de Energia Elétrica,

- Isenção de Pedágio para eixos suspensos 

- Piso Mínimo Nacional para o Frete.

O fato do governo baixar o preço do diesel e tentar resolver apenas os problemas dos caminhoneiros, não resolve a crise brasileira.

Atender as reivindicações dos caminhoneiros é apenas um paliativo para que a população não sofra ainda mais com o desabastecimento em curso e possa voltar a ter acesso normalizado aos transportes, alimentos e todos recursos necessários da vida cotidiana.

 

 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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