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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Fusão de bancos traz capital estrangeiro ao país

A partir da década passada, as fusões e aquisições têm se destacado como o principal instrumento de investimentos diretos em novos mercados. Dados de 2001 da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) informam que 76% de todo investimento direto estrangeiro mundial daquele período foram provenientes das fusões e aquisições. Ao permitir a conquista de novos mercados, esse instrumento também fortalece as empresas com ganhos de escala (custo de produção menor) e sinergia (esforço coordenado). Esse fenômeno de escala mundial também teve impacto no Brasil. Na década de 90, o capital estrangeiro em fusões e aquisições aumentou mais de 44%. O boom desse processo no Brasil ocorreu em 1997, com o registro de 372 negócios realizados em vários setores da economia. Destaca-se, entre eles, o setor financeiro, que registrou 176 negócios no período, dos quais 56% com participação de capital estrangeiro. O início da atual década registra a maior aquisição de um banco público no Brasil, com a venda do Banespa para o banco espanhol Santander. Agora em 2007, o banco holandês ABN Amro foi adquirido pelo consórcio entre os bancos Royal Bank of Scotland, Fortis e Santander por pouco mais de 71 bilhões de euros, representando a maior aquisição da história do setor bancário mundial. No negócio, o Santander fica com as unidades italiana e brasileira do ABN.



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