As negociações da campanha salarial dos financiários estão suspensas desde 7 de julho, quando a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) comunicou a suspensão da reunião do último dia 10.  Até hoje, nada foi dito pelas financeiras.

Como a Fenacrefi acenou a possibilidade da renovação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) por dois anos no primeiro encontro, realizado por videoconferência no dia 3 de julho, os financiários aguardavam um bom andamento da campanha salarial este ano. Mesmo com histórico de as empresas arrastarem as negociações para os meses subsequentes e desrespeitarem os trabalhadores.

A pauta de reivindicações da categoria, cuja data-base é em 1º de junho, foi enviada pela Comissão de Organização dos Financiários no dia 10 de junho. No documento, os empregados reivindicam a renovação da CCT pelo período de dois anos, válida entre 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2022, e de todas as cláusulas constantes na atual convenção coletiva de trabalho 2018/2020.

Os financiários ainda cobram a assinatura de termo de compromisso para prorrogação das cláusulas econômicas até setembro deste ano, com a discussão futura sobre a aplicação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) sobre os valores da CCT vigente. Além do pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para os exercícios de 2020 e de 2021 e garantia de períodos maiores para constarem na cláusula referente a extensão da assistência médica e hospitalar aos empregados despedidos.