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22 de Novembro de 2018 às 13:34

Entidades vão as ruas no MS em defesa da previdência e Ministério do Trabalho

Aconteceu nesta quinta-feira, 22, em Campo Grande, um ato contra a extinção do Ministério do Trabalho e em defesa da aposentadoria e da previdência social. A concentração ocorreu em frente à superintendência regional do Ministério do Trabalho, no centro de Campo Grande. O movimento foi chamado pelas centrais sindicais e movimentos sociais do campo.

O Ministério do Trabalho é responsável por várias funções diretamente ligadas aos direitos trabalhistas e sociais, tais como a fiscalização do trabalho escravo, precário e infantil, a inserção da mão-de-obra do menor aprendiz, dos portadores de necessidades especiais, fiscalização da saúde e segurança do trabalhador, geração de trabalho e renda pela economia solidária, emissão de carteira de trabalho, do seguro desemprego,  de recursos ao seguro desemprego, informações trabalhistas, registros profissionais,mediação de acordos coletivos de trabalho.

Genilson Duarte, da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores), disse que o movimento é pela defesa dos direitos dos trabalhadores e contra retrocessos nos direitos trabalhistas.

Representando a Força Sindical na manifestação, Estevão Rocha, fez um chamado à unidade de todas os movimentos contra alterações que irão prejudicar os trabalhadores, tanto na previdência como no Ministério do Trabalho.

Sueli Veiga, representando a CUT nacional, lembrou que o movimento acontece tem todos os estados do Brasil e marca a retomada da luta contra as mudanças que o governo quer impor na previdência, que afetará tanto os trabalhadores públicos como os privados.

Trabalhadores rurais de assentamentos próximos à capital participaram do ato e dizem estar preocupados pois também serão prejudicados com alterações nas regras para a aposentadoria.

Já para o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), o trabalhador rural Ramiro Moyses, os trabalhadores do campo serão duramente afetados pelas mudanças na previdência social, colocando que os rurais tem uma vida dura no campo, e o direito à aposentadoria será dificultado pela nova legislação, caso passe a reforma da previdência proposta pelo governo Temer.

Fonte: Eber Benjamim- Gazeta Trabalhista

 



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