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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Emenda 3: Sindicatos devem fazer plenárias para organizar a greve

A Contraf-CUT orienta aos sindicatos que convoquem plenárias para o próximo dia 3 de abril, com o objetivo de organizar a greve de advertência contra a emenda 3. No dia 10, trabalhadores do Brasil inteiro vão cruzar os braços por três horas pela manutenção do veto do presidente Lula. O veto deverá ser votado na primeira quinzena de abril e se for derrubado pode acabar com vários direitos trabalhistas, como férias, 13º salário, licença-maternidade, vale-transporte e alimentação, FGTS. “Esta greve tem o objetivo de dialogar com os trabalhadores e toda a sociedade sobre os reflexos da emenda 3 e a importância da manutenção do veto presidencial pelo Congresso Nacional. E nós, bancários, seremos uma das principais vítimas da emenda 3. Os banco terão facilidades transformar seus funcionários em pessoas jurídicas, sem necessidade de assinar carteira de trabalho. Sabemos muito bem o que isto significa”, comentou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. “Diante de tamanho ataque, temos que fortalecer e ampliar a mobilização. Nossa prioridade é a pressão junto aos parlamentares, deputados federais e senadores, e organizar as manifestações do Dia Nacional de Lutas, em 10 de abril”, afirmou Quintino Severo, secretário-geral da CUT. A CUT já disponibilizou um panfleto de esclarecimento sobre os riscos da emenda 3 (clique aqui para baixar). “Os sindicatos devem reproduzir este material. A Contraf-CUT também vai produzir uma publicação própria, que em breve disponibilizaremos”, disse Vagner. No próximo dia 4 de abril, as Centrais Sindicais farão uma plenária, a partir das 13h na Quadra dos Bancários em São Paulo, para organizar as mobilizações do Dia Nacional de Luta. “O dia 10 de abril deverá ter o caráter mais amplo possível, com a nossa militância nas ruas, nas fábricas, nas cidades e no campo, construindo greves e paralisações, atrasos nas entradas e saídas do trabalho, assembléias, panfletagens, passeatas, enfim, todas as formas possíveis de manifestação”, ressaltou Severo.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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