Em defesa do Brasil e dos direitos do povo
Trabalhadores de todo o Brasil organizam protestos hoje contra as reformas trabalhista, da Previdência e retirada de direitos. Os bancários também participam das atividades pelo país afora. A categoria denuncia o desmonte dos bancos públicos, que tem o objetivo a privatização das instituições.
Hoje em Dourados cada bancário e bancária vai receber uma cartilha sobre as mudanças trabalhistas. Vamos ainda denunciar os deputados que votaram contra o povo brasileiro.
No Mato Grosso do Sul, os traidores dos sul-matogrossense foram os deputados federais Carlos Marun (PMDB), Geraldo Resende e Elizeu Dionizio, ambos do PSDB, e Tereza Cristina (PSB) que votaram pela reforma trabalhista e a terceirização e ainda salvaram o mandato do governo ilegítimo de Michel Temer.
Reflexos:
Imagine você sair de casa às 7h da manhã para trabalhar, não ter horário de almoço e não saber que horas será liberado, pois a demanda é alta e “para ontem”. Depois de um mês nessa rotina alucinante, ainda recebe um salário rebaixado.
Essa realidade não está distante para o brasileiro. Pelo contrário. Com a nova lei trabalhista, em vigor a partir de sábado, situações como essa serão frequentes. A norma cria várias formas de contrato, de jornadas e de condições de trabalho, retirando direitos e permitindo a flexibilização até dos salários.
Os trabalhadores também ficam mais expostos à coerção das empresas. Com o negociado sobre o legislado, o empregador vai poder impor tudo e com o aval da lei que dá toda segurança para as empresas usarem e descartarem o funcionário, na hora que quiserem.
Buscar os direitos na Justiça fica quase impossível, pois a reforma estabelece restrições para impedir que o trabalhador busque apoio. Mas, como mostra a história, não há resultado definitivo.
O jogo social e político deve ser jogado todos dias. Seja nas ruas, nas escolas, nas rodas de conversa na mesa de um bar. O cenário pode mudar e o que parece derrota pode, um pouco mais à frente, se transformar em uma grande vitória. Mas é preciso mobilizar.