Em defesa das Universidades movimento realiza ato no dia 19 de outubro
O ataque a cidadania é a tônica do governo Temer, além de retirar direitos e promover uma política de arrocho ele promove o desmonte das empresas públicas e ataca as universidades, por isso a comunidade acadêmica está promovendo no dia 19 de outubro, um dia nacional pela manutenção das universidades públicas, gratuitas e de qualidade para todos.
No Rio Grande do Sul, estudantes, técnicos e professores da UFSM se uniram e fizeram um abraço simbólico à Universidade. O ato marcou o engajamento da UFSM no “Dia D”, iniciativa articulada pela Frente Gaúcha em Defesa das Universidades e Institutos Federais que serviu para chamar a atenção para a situação orçamentária das universidades públicas, bem como defender a importância do ensino superior público e de qualidade.
A resistência cresce após os diversos cortes promovidos pelo governo neoliberal de Michel Temer, que congelou os investimentos na educação por 20 anos, o que já representa um corte de R$ 12 bilhões no setor ( 2017 tem o menor volume de recursos dos últimos 12 anos), encerrou o Ciência sem Fronteiras e tesourou em 44% o orçamento destinado às universidades.
Para o reitor, professor Paulo Afonso Burmann, o abraço ao Planetário, um dos ícones da UFSM, representa o comprometimento da comunidade com a Universidade e seu futuro. Essa mobilização denota o sentido de pertencimento e de responsabilidade da comunidade com a Universidade, o entendimento de que a UFSM é um bem público e estratégico para toda a população.
A atividade do dia 19 de outubro é encabeçada pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e faz parte da campanha “Universidade não se vende, se defende”, apresentada junto ao manifesto em defesa da Universidade Pública, no dia 23 de setembro. O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região tem denunciado as tentativas desse governo em acabar com as Universidades e apoia a iniciativa.