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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Desigualdade entre ricos e pobres é assustadora.

Relatório mostra que 80% da riqueza é controlada por 20% segundo o relatório "The Inequality Predicament" ("O estado da desigualdade") divulgado no último dia 25 pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostra que a situação da desigualdade social no mundo vem piorando nos últimos 25 anos. De um total de 73 países analisados, a desigualdade – classificada como a diferença entre a renda da parcela mais rica de uma determinada população e a mais pobre – cresceu em 48 deles, permaneceu estável em 16 e apresentou uma queda em nove. Segundo os dados da entidade, 20% da população mundial que vive nos países ricos, controla 80% das riquezas do planeta. Nas nações mais desenvolvidas, como EUA, Reino Unido e Canadá, foi registrado um desequilíbrio altíssimo, pois nesses países concentram-se os maiores detentores de capital de todo o planeta que tem uma renda infinitamente superior a do restante da população, apesar dessa população apresentar níveis de renda relativamente altos, se comparados aos dos países subdesenvolvidos. No entanto, se a desigualdade chega a níveis altos nos países ricos, assume um caráter alarmante nos países pobres. As duas piores regiões do mundo em termos de desigualdade são, em primeiro lugar, a África e, em seguida, a América Latina, onde o Brasil destaca-se como campeão: segundo o relatório, a renda per capita dos 10% mais ricos é 32 vezes maior que a dos 40% mais pobres. O relatório coloca outros dois problemas que demonstram claramente que a situação a que chegou o sistema capitalista torna-se, a cada dia que passa, mais insustentável. O primeiro é o alto índice de desemprego em todo o mundo, principalmente entre a população mais jovem, que constitui 47% da massa de desempregados. O segundo demonstra que, até mesmo a situação daqueles que possuem emprego é crítica: aproximadamente um quarto dos trabalhadores de todo o mundo não recebe o suficiente para superarem a chamada “linha de pobreza”, demarcação que significa que a renda diária de toda uma família não ultrapassa um dólar, ou seja, o nível mais agudo de miséria de todo o mundo. Além disso a maioria deles está no mercado informal e não tem acesso a mecanismos legais de proteção trabalhista, sendo abandonados à sua própria sorte pelos governantes. Fonte: Douradosnews.com.br Ronaldo Ferreira Ramos - Vice Presidente SEEBD



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