Caixa Federal

9 de Setembro de 2019 às 09:36

Déficit da Funcef cresce e vai a R$ 6 bilhões

Os participantes da Funcef terminaram o mês de agosto com uma noticia nada boa. Se 2018 terminou com a boa notícia do superávit nos planos da Funcef, 2019 trouxe a péssima notícia do crescimento do déficit. Mais um desalento para os participantes do fundo de previdência complementar dos empregados da Caixa Econômica Federal, que além de pagar o equacionamento, não sabem se a fundação vai rever o plano de pagamentos.

O déficit acumulado dos planos de benefícios, isto é, o que falta para integralizar a reserva necessária para honrar todos os benefícios, cresceu R$ 806 milhões desde dezembro passado, chegando a R$ 6 bilhões.

Os mais atingidos são os participantes da modalidade Reg/Replan Saldado. Com grande maioria dos participantes já em fase de receber benefícios, o Saldado alcançou rentabilidade de 3,82% quando a meta era de 4,73%.

Amargando três planos de equacionamento, referentes aos resultados de 2014, 2015 e 2016, e com cerca de 20% de sua renda mensal empenhada para o pagamento das contribuições extraordinárias, os aposentados temem um quarto plano de equalização, enquanto a Funcef não define se vai mudar sua política de investimentos e diversificar mais sua carteira, saindo da renda fixa, que no atual cenário não vai permitir que os planos saiam do vermelho.

Com tantos resultados negativos, os dirigentes da Funcef já assumiram que a política de investimentos voltada para a renda fixa poderia dar um resultado positivo no curto prazo, mas a “maquiagem” não ia durar para sempre. Depois de tanto demonizar a renda variável e os Fip´s, os dirigentes agora assumem o óbvio, que só diversificando os investimentos e correndo mais riscos será possível sair da situação em que a fundação se encontra.

A tarefa da Funcef não será fácil. Justamente quando os participantes aguardam o anúncio da revisão dos planos de equacionamento e dilatação do prazo de pagamento, condição permitida pelo CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), a fundação pende para o caminho oposto, sem informar aos participantes como vai reagir ao cenário atual e o que vai fazer para que o participante não seja punido pelos erros de gestão.

*Com informações da Fenae



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