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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Crédito destinado a pessoa fisica encerra 2006 com 200 bilhões.

O saldo de crédito destinado à pessoa física deverá encerrar 2006 com volume de R$ 200 bilhões. Para 2007, a expectativa é de um salto de 30% sobre os resultados deste ano. E, no rastro da maior oferta de dinheiro ao consumidor, a inadimplência também deverá continuar em alta. Atualmente, os atrasos acima de 90 dias somam 7,6% do total da carteira de crédito ao consumo. As previsões são de Miguel José de Oliveira, âncora do site Vida Econômica e vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Para ele, o Brasil atravessa um período favorável à expansão do crédito, com consecutivas quedas na taxa Selic e alongamento dos prazos em financiamentos. "A inclusão das pessoas não bancarizadas, dos trabalhadores informais e da população de menor poder aquisitivo neste mercado têm dado às instituições financeiras margens para maior rentabilidade", diz Oliveira. Ele ressalta que, apesar de mais cautelosos na concessão, os bancos têm preferido ofertar crédito a investir em títulos públicos. "Consecutivas quedas nas taxas de juros tornam o cenário favorecedor a estas operações", conta. Oliveira acredita que em 2007, a estabilidade econômica continuará a aquecer o segmento de crédito à pessoa física, com destaque para as categorias de financiamento de veículos, imobiliário e consignado. "Nestas modalidades devem ocorrer os maiores crescimentos, já que elas oferecem menos riscos aos bancos por possuírem garantias". Sobre a inadimplência, a previsão é de que ela continue elevada. "Boa parte da população que está tomando crédito não têm experiência com serviços financeiros. Esta é uma característica que contribui para possíveis altas nos índices de atrasos. Mesmo assim, a inadimplência deverá ficar em patamares aceitáveis para as instituições financeiras, pois muitas delas já começam a ofertar crédito com maior cautela", destaca. Estas percepções fazem parte de um levantamento realizado pelo vice-presidente da Anefac. O estudo, que tem como base dados do Banco Central, mostra, ainda, um comparativo do saldo de crédito no segundo período do Governo FHC e no primeiro mandato de Lula. Entre 1998 e 2002, o crédito destinado à pessoa física obteve um crescimento real de 76,51%, atingindo saldo de R$76,2 bilhões. Já entre 2002 e 2006, o volume de crédito ao consumo alcançará a marca de R$ 200,00 bilhões, crescimento real de 98,16%. Por Heloisa Valente Fonte: Partner Consultoria



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