Cesta básica dispara e fica 20% mais cara no acumulado de 12 meses
Para piorar a situação da população brasileira que já padece com a falta de emprego e renda no país, os itens da cesta básica dispararam, comprometendo a alimentação de muitas pessoas. Segundo as associações do setor de supermercados, a alta de preço de itens como leite, arroz, feijão e óleo de soja, ultrapassa 20% no acumulado de 12 meses.
Uma das justificativas para elevação ser tão acelerada no período analisado seria o efeito do câmbio sobre o aumento das exportações e diminuição das importações dos alimentos. Outro fato é o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial.
No contexto atual de pandemia causada pelo coronavírus, o setor supermercadista analisa com preocupação as pressões repassadas pelas indústrias e fornecedores pelo aumento de preço. Se persistir o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno, a população irá enfrentar transtornos no abastecimento. Cabe agora ao governo deixar de omissão, e intervir para que muitos brasileiros não sofram com o aumento abusivo de itens básicos.