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4 de Outubro de 2018 às 11:05

Centrais se unem contra o fim da aposentadoria

Passadas as eleições, Michel Temer já anunciou que vai pautar sua proposta de Reforma da Previdência, ou seja, de fim da aposentadoria pública. Os trabalhadores já barraram a primeira tentativa de votação, em abril, quando o país foi parado com a maior greve geral dos últimos anos. Caso volte à pauta, as oito centrais sindicais brasileiras já fecharam questão, em reunião no início do mês: “se botar para votar, o Brasil vai parar de novo!”.

O projeto de Temer e das forças do golpe é aumentar o tempo de contribuição para 40 anos e aumentar a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Na prática, é para acabar com a aposentadoria pública e botar o povo para trabalhar até morrer. Os maiores beneficiados serão os bancos, lobistas pelo fim da aposentadoria pública, que querem aumentar seus lucros bilionários com planos de previdência privada. Nesse esquema, só se aposenta quem pode pagar.

O recado das centrais vai direto ao governo Temer e aos atuais deputados federais e senadores. Em 2017, o movimento sindical fez uma Greve Geral que mobilizou mais de 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em defesa da aposentadoria. Se o governo insistir em atacar a Previdência Social Pública, o Brasil irá parar mais uma vez. 

Participaram da reunião representantes da CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSB, NCST, Intersindical e CSP Conlutas. Após o primeiro turno das eleições, as centrais sindicais devem voltar a se reunir para organizar a defesa da aposentadoria e dos demais direitos da classe trabalhadora.

Fonte: Fernando Diegues



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