A saída de 3,5 mil funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) através do Programa de Demissão Voluntária Estimulada (PDVE) começa a ser efetivada nesta semana. O anúncio sobre a medida foi feito ainda em maio e faz parte de um plano de redução de custos. Em menos de três anos, a Caixa já realizou três programas de demissão voluntária, o que já teria impactado em 3,6% menos gasto com pessoal em 2018, quando 2.228 empregadores deixaram o banco.

Ainda em 2019, cerca de dois mil servidores serão admitidos. Até o momento, 325 pessoas já foram chamadas e a perspectiva, de acordo com informações da assessoria de comunicação da CEF, é que os 1.675 restantes sejam convocados nos próximos meses. Todos fazem parte do banco de vagas de Pessoas Com Deficiência (PCD). Os funcionários estão passando pelo processo de admissão, como a realização de exames médicos, ações de integração e assinatura de contrato.

O presidente da CEF, Pedro Guimarães, disse que se trata de um pedido  dos funcionários, uma vez que ele oferece alguns benefícios, entretanto o movimento sindical credita isso, ao desmonte que o governo vem promovendo na empresa.

Ele explicou que, em 1989, houve um concurso público para provimento de vagas na instituição e, em 2019, as servidoras que assumiram cargos naquele ano já estão aptas a se aposentar, após 30 anos de serviço público prestado. Os funcionários que se aposentarem ainda este ano permanecerão com o direito ao plano de saúde.