Caixa Federal

22 de Agosto de 2016 às 15:38

Caixa fica em silêncio na primeira rodada de negociação

Um cenário em que as perspectivas nos remetem a uma mobilização forte e que toda a categoria precisa se unir ainda mais para confrontar os ataques que estão por vir. Assim, foi dado inicio as negociações especificas na Caixa Econômica, e o que se viu foi o silêncio total para as reivindicações sobre o fim do caixa minuto e retorno da função de caixa e para outras propostas dos trabalhadores, sobre contratações a informação repassada é que estão congeladas e não há perspectivas de serem retomadas.

Assim se apresentou os representantes da Caixa Federal na primeira negociação específica da Campanha 2016 que discute a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Nessa primeira rodada, o objetivo dos integrantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) era o de resolver pendências das negociações durante o ano e, em seguida, iniciar as discussões da pauta específica. No entanto, a Caixa novamente emperrou as discussões.

Uma das reivindicações é a contratação de mais bancários. Apenas neste ano saíram cerca de 2 mil bancários por meio do Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) sem que houvesse reposição, mas a Caixa não deu resposta.

Sipon

Um dos compromissos firmado pela Caixa e que corre risco de não ir à diante é a disponibilização de login único no ponto eletrônico (Sipon). A promessa da instituição na negociação da Campanha 2015 era de que seria adotado em todo o país a partir de janeiro de 2017. Na negociação, os interlocutores do banco disseram que o mecanismo começa a ser desenvolvido em janeiro de 2017 sem data para implantação.

Funcef

A CEE também cobrou a criação de comissão para discutir especificamente as questões do fundo de pensão (Funcef). Também na Campanha 2015, a empresa havia se comprometido em criar esse grupo, mas não levou adiante.

Nesse caso os participantes reivindicam, por exemplo, que a Caixa se responsabilize integralmente pelo contencioso provocado por ações judicial e que haja a incorporação O representante do banco não se posicionou.

Saúde Caixa

Também ficou sem resposta a utilização do superávit do Saúde Caixa. Uma das propostas dos empregados, que havia sido aceita pela Caixa no ano passado, é a redução da coparticipação dos bancários de 20% para 15%. Fato que até agora não ocorreu.

Também não foi implantado - segundo a Caixa por problemas operacionais - a adoção do limite de R$ 2.400 para o reembolso nos casos de procedimentos médicos. Esse valor também foi conquistado na Campanha 2015.

Reestruturação suspensa

A CEE relatou que muitos gestores, como o da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia (Cehag) de São Paulo, têm promovido descomissionamento e ameaçado empregados, com a justificativa de reestruturação.

Nessa questão, os interlocutores do banco afirmaram que as reestruturações no banco estão suspensas.

A próxima rodada de negociação está marcada para dia 24.



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