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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bradesco não quer melhorar a PLR dos bancários

Depois de três rodadas de negociações, o Bradesco disse nesta segunda-feira, dia 18, que não vai melhorar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos funcionários. Conforme justificaram os representantes do banco para a Contraf-CUT, a empresa entende que valoriza seus funcionários de outras maneiras. O Bradesco também afirmou que não pretende continuar as discussões sobre PLR. “É um absurdo que o banco que briga para ser o maior do país negue um benefício que não vai causar impactos em seus balanços. Os bancários querem ser valorizados e não vamos aceitar que o Bradesco diga não e encerre as negociações. Temos uma demanda que precisa de uma resposta e ela tem que ser positiva. Podemos negociar o tipo de “sim”, mas o “não” puro e simples é inaceitável”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco. Segundo ele, a Contraf-CUT vai iniciar uma Campanha pela Melhora na PLR do Bradesco, com manifestações e paralisações em todo o Brasil. “Nós entendemos que esta discussão não está encerrada. Vamos brigar por nossa reivindicação porque o Bradesco tem todas as condições de melhorar a nossa PLR”, disse Vagner. De acordo com Neiva Maria Ribeiro dos Santos, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e diretora do Sindicato de São Paulo, os bancários mostraram para o banco que é possível aumentar a PLR. “Falamos que os outros bancos estão negociando esta questão e já mostraram disposição de fazer acordos melhores. Queremos também o aumento do nosso benefício. O Bradesco briga para ser o maior banco do país, mas até agora só é sério candidato a ser o maior ‘unha de fome’ do Brasil”, ironizou Neiva. Nova negociação ficou agendada com o Bradesco para o dia 22 de janeiro, quando os bancários vão discutir outros pontos da pauta, mas insistirão na melhora da PLR.



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